domingo, setembro 05, 2004

arrasto as palavas que fazem eco na alma



desapareço por entre o fumo ....
a névoa que me cega
a onda que me arrasta
o mar salgado
com manchas de sangue verde
um cheiro a maresia
num vento que bate leve
arrastando a corrente
levando as tristezas da vida
os dias mal passados
amenizemos a palavra amor
de momentos inquietos
mas duma lucidez irreversível
entre imagens reflectidas
de um adeus sempre adiado
com palavras enlouquecidas
gritos loucos e roucos
sombras tremidas e frias
percorrem a casa vazia
num rumor longínquo
que atravessa vales rios e colinas
num sopro suave da noite
onde a madrugada se anuncia
num cansaço de memórias

onda - um improviso com alguém

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rosto...

  rosto em silabas as artérias estão vazias dentro de mim. escuto gritos sucessivos e a sede é abandono em dias inúteis. o tempo é...